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Sementes de Guapuruvu – Schizolobium parahyba

Vendido por: Sementes Nativas
Família: Fabaceae
Espécie: Schizolobium parahyba
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales

Hierarquia Taxonômica

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Caesalpinioideae
Gênero: Schizolobium
Espécie: Schizolobium parahyba (Vell.) S.F.Blake

Sinônimos Relevantes

Cassia parahyba Vell.
Caesalpinia parahyba (Vell.) Allemão
Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke
Schizolobium excelsum Vogel
Schizolobium glutinosum Tul.
Schizolobium kellermanii Pittier

Forma de Vida e Substrato

Schizolobium parahyba é uma árvore de grande porte, atingindo alturas entre 20 e 30 metros, com tronco reto e cilíndrico de diâmetro variando de 60 a 80 centímetros. Suas folhas são compostas bipinadas, medindo de 80 a 100 cm de comprimento, com 30 a 50 pinas opostas, cada uma contendo 40 a 60 folíolos de 2 a 3 cm de comprimento. A espécie é heliófita e pioneira, adaptando-se a solos bem drenados e férteis, preferencialmente em áreas de mata atlântica aberta ou em capoeiras.

Descrição com Campos Controlados

Altura: 20-30 metros
Diâmetro do tronco: 60-80 cm
Folhas: compostas bipinadas, de 80-100 cm de comprimento, com 30-50 pinas opostas, cada uma com 40-60 folíolos de 2-3 cm
Flores: grandes, vistosas, amarelas, dispostas em inflorescências terminais
Frutos: vagens lenhosas, planas, de aproximadamente 10 cm de comprimento, contendo uma única semente
Habitat: florestas pluviais da encosta atlântica, preferencialmente em matas abertas e capoeiras
Clima: tropical úmido

Origem

Schizolobium parahyba é nativa das florestas tropicais úmidas da América Latina, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil. No Brasil, é encontrada principalmente na Mata Atlântica, desde a Bahia até Santa Catarina.

Endemismo

Embora seja nativa de uma ampla faixa da América Latina, Schizolobium parahyba não é considerada endêmica de uma única região, devido à sua distribuição que abrange diversos países, incluindo Brasil, Bolívia, Paraguai, Venezuela, Equador, Panamá, Nicarágua, Honduras, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Belize e México.

Distribuição

A espécie distribui-se naturalmente desde o sul do México até o sul do Brasil, ocorrendo em países como Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Equador, Venezuela, Paraguai e Bolívia. No Brasil, sua ocorrência vai da Bahia até Santa Catarina, principalmente na floresta pluvial da encosta atlântica.

Domínios Fitogeográficos

Schizolobium parahyba está presente no domínio fitogeográfico da Mata Atlântica, ocorrendo em florestas pluviais da encosta atlântica.

Tipo de Vegetação

A espécie é típica de florestas pluviais da encosta atlântica, preferindo matas abertas e capoeiras, sendo rara em florestas primárias densas.

Nomes Vernáculos

Guapuruvu, faveira, faveira-de-bolota, ficheira, bacurubu.

Descrição Geral

Schizolobium parahyba, popularmente conhecida como guapuruvu, é uma árvore de crescimento extremamente rápido, atingindo entre 20 e 30 metros de altura. Seu tronco é reto, cilíndrico e de casca fina e lisa, com coloração acinzentada. Apresenta folhas compostas bipinadas, muito grandes, podendo ultrapassar 1 metro de comprimento, conferindo à árvore uma copa rala e elegante. Durante a floração, exibe inflorescências terminais de coloração amarela vibrante, atraindo insetos polinizadores. Os frutos são vagens lenhosas achatadas, que contêm uma única semente. A espécie é amplamente utilizada em paisagismo urbano devido à sua imponência, além de ser empregada na recuperação de áreas degradadas.

Descrição das Sementes

As sementes de Schizolobium parahyba são grandes, achatadas e de formato elíptico, medindo cerca de 2 cm de comprimento. Possuem coloração marrom-clara e são envoltas por uma vagem lenhosa de aproximadamente 10 cm. Apresentam dormência natural devido à dureza do tegumento, sendo recomendado o uso de tratamentos pré-germinativos, como escarificação mecânica ou imersão em água quente para facilitar a germinação.

Requisitos de Crescimento

Schizolobium parahyba é uma espécie pioneira e heliófila, necessitando de plena exposição ao sol para um bom desenvolvimento. Adapta-se melhor a solos profundos, férteis e bem drenados, mas pode crescer em solos pobres quando usada na recuperação ambiental. Tolera alta umidade, sendo frequentemente encontrada em encostas e áreas de floresta secundária. Em regiões de clima subtropical, pode sofrer com geadas intensas quando jovem.

Tempo de Germinação

A germinação das sementes de Schizolobium parahyba ocorre entre 10 e 30 dias após o plantio, dependendo das condições ambientais e do uso de tratamentos pré-germinativos. A taxa de germinação pode ser aumentada escarificando-se mecanicamente a semente ou deixando-a imersa em água morna por 24 horas antes da semeadura.

Tempo de Colheita

Os frutos amadurecem entre o final do verão e o outono, quando as vagens secam e adquirem coloração marrom. A colheita das sementes pode ser feita manualmente, coletando os frutos diretamente da árvore ou do solo. As sementes devem ser armazenadas em local seco e ventilado para manter sua viabilidade por até um ano.

Usos

Schizolobium parahyba é amplamente utilizada na recuperação de áreas degradadas devido ao seu crescimento rápido e capacidade de fixação de solo. Sua madeira leve e macia é usada na fabricação de canoas, brinquedos, caixotaria e compensados. No paisagismo, é uma árvore ornamental valorizada por sua copa elegante e floração exuberante. Além disso, possui importância cultural para comunidades indígenas, que utilizam suas sementes e casca em artesanato e rituais tradicionais.

Cuidados e Manutenção

A espécie exige pouca manutenção após o estabelecimento. Durante os primeiros anos, recomenda-se irrigação regular em períodos secos e proteção contra ventos fortes, pois o tronco jovem pode ser frágil. Como é uma árvore de crescimento acelerado, pode necessitar de podas de formação para evitar que galhos cresçam de forma desordenada. Em áreas urbanas, deve ser plantada longe de fiações elétricas devido ao seu porte elevado.

Referências Bibliográficas

LORENZI, H. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002.
CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Colombo: Embrapa Florestas, 2003.
REIS, A.; KAGEYAMA, P. A. Sementes Florestais: Germinação, Dormência e Conservação. Curitiba: FUPEF, 2000.

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