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Sementes de Ipê Amarelo do Cerrado – Tabebuia aurea


Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia aurea
Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)
Classe: Magnoliopsida (Dicotiledonae)
Ordem: Lamiales

Nome da Espécie

Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore

Hierarquia Taxonômica

Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Lamiales Família: Bignoniaceae Gênero: Tabebuia Espécie: Tabebuia aurea

Sinônimos Relevantes

Bignonia aurea Silva Manso

Bignonia squamellulosa DC.

Couralia caraiba (Mart.) Corr.Méllo ex Stellfeld

Gelseminum caraiba (Mart.) Kuntze

Handroanthus caraiba (Mart.) Mattos

Handroanthus leucophloeus (Mart. ex DC.) Mattos

Tabebuia argentea (Bureau & K.Schum.) Britton

Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau

Tabebuia suberosa Rusby

Tecoma argentea Bureau & K.Schum.

Tecoma caraiba Mart.

Tecoma caraiba var. grandiflora Hassl.

Tecoma caraiba var. squamellulosa Bureau & K.Schum.

Tecoma leucophlaeos Mart. ex DC.

Tecoma leucophloeos Mart. ex DC.

Tecoma squamellulosa DC.

Tecoma trichocalycina DC.

Tecoma aurea (Silva Manso) DC.

Forma de Vida e Substrato

Forma de Vida: Árvore

Substrato: Terrícola

Descrição com campos controlados

Folha: Folíolo(s) glabro(s); folíolo(s) em número de 5.

Inflorescência: Flor(es) em grande quantidade por inflorescência.

Flor: Cálice(s) em formato campanulado, de tamanho curto, sem glândulas; corola em formato tubular, de cor amarela, com indumento glabro ou pubescente; tubo da corola reto.

Semente: Presença de ala(s).

Origem

Nativa

Endemismo

Não é endêmica do Brasil

Distribuição

Ocorrências confirmadas: Norte (Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo), Sul (Paraná)

Domínios Fitogeográficos

Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal

Tipo de Vegetação

Área Antrópica, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)

Nomes Vernáculos

Pao-d’arco, Cinco-folhas-do-campo, Caraiba, Ipe, Ipe-amarelo, Paratudo

Descrição Geral

Tabebuia aurea, conhecida popularmente como Pao-d’arco, Cinco-folhas-do-campo, Caraiba, Ipe, Ipe-amarelo e Paratudo, é uma árvore da família Bignoniaceae. Essa espécie é uma árvore de grande porte, geralmente atingindo alturas de 10 a 30 metros.

As folhas do Tabebuia aurea são compostas por cinco folíolos glabros (sem pelos) dispostos de forma oposta. Suas inflorescências são abundantes, com muitas flores amarelas em formato tubular. O cálice da flor é campanulado, curto e não apresenta glândulas. O tubo da corola é reto.

A árvore produz frutos contendo sementes com asas, permitindo sua dispersão pelo vento. É importante ressaltar que o Tabebuia aurea é valorizado não apenas por sua beleza ornamental, mas também por suas propriedades medicinais e madeira de qualidade.

Quanto à sua distribuição, o Tabebuia aurea ocorre em diferentes regiões do Brasil, incluindo a Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. É uma espécie nativa, não sendo endêmica do país.

Em termos de vegetação, o Tabebuia aurea é encontrado em áreas antrópicas, carrascos, cerrados (lato sensu), florestas estacionais decíduas e florestas ombrófilas (florestas pluviais).

Essa árvore é amplamente conhecida pelos diversos nomes vernáculos que recebe, refletindo sua presença e importância cultural em diferentes regiões do Brasil. Entre esses nomes, destacam-se Pao-d’arco, Cinco-folhas-do-campo, Caraiba, Ipe, Ipe-amarelo e Paratudo.

Descrição das Sementes de Ipê Amarelo do Cerrado

As sementes de Ipê Amarelo do Cerrado (Tabebuia aurea) são características e possuem certas especificidades. Aqui está uma descrição das sementes dessa espécie:

As sementes de Tabebuia aurea são de forma alongada e achatada, com cerca de 2 a 3 centímetros de comprimento. Elas possuem uma coloração marrom-escura, podendo variar para tons mais claros, como um marrom-claro ou castanho. A superfície das sementes é lisa e brilhante.

Uma característica marcante das sementes de Ipê Amarelo do Cerrado é a presença de uma asa ou pappus. Essa asa é uma estrutura membranosa e fina que se estende ao longo de uma das extremidades da semente. Ela auxilia na dispersão das sementes pelo vento, permitindo que sejam carregadas a distâncias maiores.

Ao redor da semente, geralmente há uma fina camada de tecido chamada de endocarpo. Essa camada pode ser transparente ou translúcida, permitindo a visualização da semente interna. É importante observar que essa camada é delicada e pode se desprender facilmente.

As sementes do Ipê Amarelo do Cerrado são adaptadas para suportar condições adversas e períodos de dormência. Antes de germinarem, podem passar por um período de repouso, no qual a asa e a camada externa podem proteger a semente contra danos físicos e influências ambientais.

Essas sementes são valiosas para a propagação e preservação do Ipê Amarelo do Cerrado. Seu formato, tamanho e características específicas são adaptados para garantir sua dispersão e germinação em seu habitat natural, contribuindo para a reprodução e perpetuação da espécie.

Requisitos de Crescimento

O Ipê Amarelo do Cerrado (Tabebuia aurea) possui certos requisitos de crescimento que devem ser considerados para o seu desenvolvimento saudável. Aqui estão alguns dos principais requisitos de crescimento para essa espécie:

1. Clima: O Ipê Amarelo do Cerrado é adaptado ao clima tropical e subtropical do Cerrado brasileiro. Ele prospera em áreas com estações distintas, incluindo um período seco e um período chuvoso. A espécie é resistente à seca, mas também é capaz de suportar períodos de inundação temporária durante a estação chuvosa.

2. Luminosidade: Essa espécie prefere locais com exposição direta à luz solar. O Ipê Amarelo do Cerrado é considerado uma árvore de pleno sol, portanto, requer pelo menos 6 horas de luz solar direta por dia para um crescimento saudável e uma floração abundante.

3. Solo: O Ipê Amarelo do Cerrado cresce melhor em solos bem drenados e férteis. Ele tolera uma variedade de tipos de solo, incluindo solos arenosos, argilosos e de terra vermelha. No entanto, é importante evitar solos encharcados, pois o acúmulo excessivo de água pode levar ao apodrecimento das raízes.

4. Rega: Durante o período de estabelecimento, é importante regar regularmente a planta recém-plantada para ajudá-la a desenvolver um sistema radicular saudável. Uma vez estabelecida, o Ipê Amarelo do Cerrado é resistente à seca e pode sobreviver com a água da chuva. No entanto, em períodos de seca prolongada, a rega suplementar pode ser necessária para manter a árvore saudável.

5. Adubação: A aplicação de adubo orgânico ou fertilizante balanceado pode ser benéfica para fornecer nutrientes adicionais ao solo e promover o crescimento saudável da planta. A adubação pode ser realizada no início da primavera, antes do início do período de crescimento ativo.

6. Pragas e doenças: O Ipê Amarelo do Cerrado é geralmente resistente a pragas e doenças. No entanto, é importante monitorar a planta em busca de sinais de infestação, como pulgões ou cochonilhas. Se necessário, medidas adequadas de controle podem ser tomadas, como a aplicação de inseticidas naturais.

É importante considerar que esses são requisitos gerais de crescimento para o Ipê Amarelo do Cerrado. As condições específicas podem variar de acordo com o local e as práticas de cultivo. Caso esteja planejando cultivar essa espécie, é recomendável fazer pesquisas adicionais ou consultar um especialista em jardinagem ou agricultura para obter informações mais detalhadas e adaptadas à sua região.

Tempo de Germinação

O tempo de germinação do Ipê Amarelo do Cerrado (Tabebuia aurea) pode variar, mas geralmente ocorre dentro de um período de 10 a 30 dias após o plantio das sementes. No entanto, é importante observar que a germinação do Ipê Amarelo do Cerrado pode ser um processo lento e variável.

A germinação das sementes de Ipê Amarelo do Cerrado pode ser facilitada seguindo algumas orientações:

1. Coleta de sementes: Certifique-se de coletar sementes maduras e saudáveis de árvores de Ipê Amarelo do Cerrado. As sementes geralmente são encontradas dentro de cápsulas secas e maduras que se abrem naturalmente para liberar as sementes.

2. Preparação das sementes: Algumas pessoas recomendam a escarificação das sementes do Ipê Amarelo do Cerrado antes do plantio. A escarificação pode ser feita por meio de técnicas como lixar ou cortar levemente a camada externa dura das sementes. Isso pode ajudar a quebrar a dormência das sementes e aumentar a taxa de germinação.

3. Plantio das sementes: As sementes podem ser plantadas em um substrato adequado, como uma mistura de solo fértil e areia, em recipientes individuais ou diretamente no solo. A profundidade de plantio deve ser de cerca de 1 a 2 centímetros. Mantenha o substrato levemente úmido durante todo o processo de germinação.

4. Ambiente de germinação: O Ipê Amarelo do Cerrado requer um ambiente quente e úmido para germinar adequadamente. Mantenha as sementes em um local protegido da luz solar direta, mas com boa iluminação indireta. A temperatura ideal para a germinação varia entre 20°C e 30°C.

É importante ter em mente que a germinação das sementes de Ipê Amarelo do Cerrado pode ser variável e algumas sementes podem levar mais tempo para germinar do que outras. Tenha paciência e continue cuidando das sementes, fornecendo as condições adequadas de umidade, temperatura e luz.

Tempo de Colheita

O tempo de colheita do Ipê Amarelo do Cerrado (Tabebuia aurea) refere-se principalmente à coleta de sementes ou ao momento ideal para realizar a propagação da espécie. As sementes são colhidas dos frutos maduros para uso na germinação e propagação.

A colheita das sementes de Ipê Amarelo do Cerrado ocorre quando os frutos atingem a maturidade completa e começam a se abrir naturalmente, liberando as sementes. Geralmente, isso ocorre durante a estação seca ou no início da estação chuvosa.

Os frutos do Ipê Amarelo do Cerrado são cápsulas lenhosas, que contêm uma grande quantidade de sementes. À medida que amadurecem, essas cápsulas podem secar e se abrir, expondo as sementes dentro delas. Nesse ponto, as sementes podem ser colhidas manualmente ou coletidas do solo, caso tenham caído naturalmente.

É importante ressaltar que o Ipê Amarelo do Cerrado é uma espécie de árvore de longa vida, levando vários anos para atingir a maturidade e começar a produzir frutos. Portanto, é necessário esperar até que a árvore esteja madura o suficiente para produzir frutos e sementes.

Além disso, vale destacar que a colheita de sementes de espécies nativas deve ser feita de forma consciente e sustentável, evitando a coleta excessiva e prejudicial ao ambiente. É recomendável consultar especialistas em botânica, viveiros ou instituições de conservação para obter informações específicas sobre a colheita adequada das sementes de Tabebuia aurea em sua região.

Usos

O Ipê Amarelo do Cerrado (Tabebuia aurea) possui diversos usos e aplicações. Aqui estão alguns dos principais usos dessa espécie:

1. Ornamentação: O Ipê Amarelo do Cerrado é amplamente valorizado por sua beleza ornamental. Suas flores amarelas vibrantes e exuberantes tornam a árvore uma escolha popular para paisagismo e embelezamento de jardins e áreas públicas.

2. Madeira: A madeira do Ipê Amarelo do Cerrado é considerada de alta qualidade. É resistente, durável e possui excelente resistência ao apodrecimento. É frequentemente utilizada na fabricação de móveis, pisos, construções, embarcações, postes e outros produtos de madeira.

3. Medicinal: Em algumas regiões, o Ipê Amarelo do Cerrado é utilizado na medicina popular. Diversas partes da árvore, como cascas e folhas, são empregadas em preparações medicinais para o tratamento de problemas respiratórios, inflamações, febres e outras condições de saúde.

4. Apicultura: As flores do Ipê Amarelo do Cerrado são uma fonte importante de néctar e pólen para as abelhas. As colmeias próximas a essas árvores podem produzir mel com sabor e características distintas, conhecido como “mel de ipê”.

5. Cultural e simbólico: O Ipê Amarelo do Cerrado é considerado uma árvore emblemática do Cerrado brasileiro. É símbolo da flora nativa e possui relevância cultural e identitária para as regiões onde ocorre. A presença dessa árvore é valorizada como parte do patrimônio natural e cultural.

Vale ressaltar que o uso medicinal e outros usos tradicionais do Ipê Amarelo do Cerrado devem ser realizados com cautela e orientação adequada, sendo recomendado consultar profissionais qualificados e respeitar a legislação ambiental ao utilizar recursos naturais.

Cuidados e Manutenção

O cuidado e a manutenção adequados são essenciais para garantir o crescimento saudável do Ipê Amarelo do Cerrado (Tabebuia aurea). Aqui estão algumas orientações sobre os cuidados e a manutenção dessa espécie:

1. Clima e localização: O Ipê Amarelo do Cerrado é adaptado ao clima tropical e subtropical do Cerrado brasileiro. Ele prefere locais com pleno sol, onde possa receber pelo menos 6 horas de luz solar direta por dia. Certifique-se de plantar a árvore em uma área que ofereça espaço adequado para o seu crescimento, levando em consideração sua altura e expansão da copa.

2. Solo e drenagem: O Ipê Amarelo do Cerrado prefere solos bem drenados e férteis. O solo deve ser arejado e ter uma boa capacidade de retenção de umidade, mas sem permitir o acúmulo de água em torno das raízes. Evite solos compactados, que possam dificultar o desenvolvimento das raízes.

3. Rega: Durante o período de estabelecimento, é importante regar regularmente a árvore para ajudar a desenvolver um sistema radicular saudável. Após o estabelecimento, o Ipê Amarelo do Cerrado é resistente à seca e pode ser irrigado apenas em períodos de estiagem prolongada. Evite o excesso de rega, pois isso pode levar ao apodrecimento das raízes.

4. Adubação: Fornecer uma nutrição adequada é importante para o crescimento saudável do Ipê Amarelo do Cerrado. Aplique fertilizantes orgânicos ou fertilizantes balanceados específicos para árvores em intervalos regulares, seguindo as instruções de dosagem recomendadas. A adubação pode ser feita na primavera e no início do verão.

5. Poda: A poda pode ser realizada para moldar a árvore, remover ramos danificados, doentes ou cruzados e promover uma estrutura de copa saudável. A poda de formação deve ser feita nos primeiros anos de crescimento para incentivar uma estrutura adequada da árvore.

6. Proteção contra pragas e doenças: O Ipê Amarelo do Cerrado é geralmente resistente a pragas e doenças, mas ainda pode ser afetado por insetos e patógenos. Monitore regularmente a árvore em busca de sinais de infestação ou doença, como pragas nas folhas ou manchas nas folhas. Se necessário, utilize medidas de controle adequadas, como inseticidas naturais ou fungicidas.

7. Mulching: Aplicar uma camada de cobertura morta (mulching) ao redor da base da árvore pode ajudar a conservar a umidade do solo, controlar o crescimento de ervas daninhas e proteger as raízes contra variações extremas de temperatura.

8. Acompanhamento e manutenção regular: Verifique regularmente a saúde da árvore, observando sinais de estresse, como amarelamento ou queda excessiva de folhas. Realize a remoção de ervas daninhas, verifique se há danos físicos na árv

ore e faça ajustes nos cuidados conforme necessário.

Lembrando que essas são orientações gerais de cuidados e manutenção do Ipê Amarelo do Cerrado. As condições específicas podem variar de acordo com o local e as práticas de cultivo. É recomendável fazer pesquisas adicionais, consultar especialistas em jardinagem ou agricultura e adaptar os cuidados de acordo com as necessidades individuais da árvore e as condições locais.

Peso Não aplicável
Dimensões Não aplicável
Classe

Magnoliopsida (Dicotiledonae)

Divisão

Magnoliophyta (Angiospermae)

Domínios Fitogeográficos

Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal

Endemismo

não é endêmica do Brasil

Espécie

Tabebuia aurea

Família

Bignoniaceae

Grupo Ecológico

Pioneira

Nomes vulgares no Brasil

Caraiba, Cinco-folhas-do-campo, Ipe, Ipe-amarelo, Pao-d’arco, Paratudo

Ocorrências confirmadas

Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe, Tocantins

Ordem

Lamiales

Origem

Nativa

Tipo de Vegetação

Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Carrasco

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